A primeira de março a junho de 2007 na Aliança Francesa, no Corredor da Vitória, e, a segunda, de agosto a outubro, na Sala do Coro do TCA. Christine (o ford landau vermelho 1958, nosso cenário) aprontou em todas elas.
Foram muitos os debates sobre a montagem... Nossa! Inclusive presenciais, nas faculdades da Cidade, FIB e Ufba.
Abaixo o making off do espetáculo. Comentem! Foi gravado 5 minutos antes de subir ao palco do último dia.
Elenco: Eu (Jussilene Santana), Celso Jr., Edvard Passos, Rodrigo Frota e Emiliano d´Avila.Direção: Fernando Guerreiro; Assistência: Ciro Salles; Produção: Mário Dias.
Gravação: João Caçapava.
Um comentário:
É uma pena que fiquei sabendo que num evento chamado: O que é o Teatro? No Vila Velha. Onde estavam presentes diretores, dramaturgos e atores da cultura baiana teatral, o Sr Fernando Guerreiro chamou aos que não fazemos o teatro que ele faz de Vagabundos. Eu acho que isso tem que parar por aí, se respeitar mais o teatro e a sua constante transformação. Quem é FG para dar esse tipo de opinião, julgamento de valores estéticos ou de formação de linguagens teatrais? O mundo teatral está girando às avessas e a Bahia ainda continua discutindo o que é Teatro com Fernando Guerreiro?
O teatro de experimentação é feito, sim, por vagabundos. É lógico, os patrocínios privados na Bahia valorizam mais os projetos que levam multidões para o teatro, seja o que for, o importante é fazer rir e falar besteira. O pior é que os diretores desses espetáculos acabam achando que têm o código de acesso em suas mãos. É sim! O código de acesso ao mau gosto e à inconformidade com o que o tempo Cândido e Gentil lhes ofereceu. Acho que candidez e gentileza demais.
Por um lado Hackler falando de que nosso teatro é um Circo Modernista, agora Fernando Guerreiro falando de que somos vagabundos. Acho que estamos pairando a beira de um abismo intolerante frente à diversidade de expressões e gritando pela irritante dor de cotovelo pelas últimas Premiações e Editais de Teatro na Bahia.
Brigamos muito por nossos direitos, para ter patrocínios. Brigamos para que o Governo nos inclua dentro do trabalho de pesquisa.
Não temos a culpa, senhores mantedores de um teatro empoeirado e de caducas casas que caem a cada dia. Há sim, Sr. Fernando Guerreiro, têm substitutos no Teatro Baiano. E por um longo tempo.
A propósito pode adquirir em qualquer Banca de Revista a última Bravo com um maravilhoso artigo que se apresenta assim: OS INVENTORES DO TEATRO BRASILEIRO. Nada mais e nada menos do que José Celso Martinez e Antunes Filho. Dois Grandes Vagabundos.
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